O tempo está para o amor como o vento para os incêndios; apaga os mais fracos e ateia os mais fortes. Esta é uma das máximas que me acompanha há alguns anos.
Sempre que vejo um novo romance nascer, faço como o chinês que se senta à porta da sua casa e espera, espera o tempo que for preciso, até que tudo o que ele desejou se lhe atravesse na soleira. O amor precisa de optimismo e de confiança, de dedicação e de generosidade, de alegria e de prazer, de riso e de entendimento, de cumplicidade e de adversidade, mas precisa sobretudo de tempo.
Tempo suficiente para ser vivido na presença e tempo de ausência quanto baste para ser medido no silêncio de um espaço vazio à mesa e na cama, ao final do dia quando nos apetece um abraço, ou durante os fins de semana em que imaginamos tudo o que poderíamos fazer juntos e estamos separados.
Por isso é que é tão bom namorar.
Namorar é tão sensato como assinar um contrato que contempla o período de experiência. Estamos entusiasmados e motivados,
o novo é irresistível e queremos dar o nosso melhor.
Mas tudo na vida que é consistente e vale a pena leva muito tempo e também dá muito trabalho, por isso o melhor é ter calma e deixar correr até a poeira assentar.
Os ingleses têm uma palavra perfeita para este meio caminho entre o entusiasmo e o amor, infatuation, que nada tem a ver com a portuguesa enfatuação, sinónimo de arrogância, presunção e vaidade. Infatuation é uma espécie de entusiasmo carnal e violento, arrebatador e poderoso que nos põe os pêlos em pé e nos faz suar da palma das mãos, mas que não chega a ser uma paixão. O problema é que no calor do momento é fácil e tentador confundir tudo; entusiasmo com interesse profundo, tesão momentânea com desejo continuado, atracção física com entendimento, paixão com amor e amor outra vez com desejo.
O caos instalado próprio aos estados amorosos embrionários precisa de espaço e de tempo para se clarificar. E para que isso aconteça, é preciso investir tempo para perceber para onde vamos e até onde podemos ir.
Aos amores fugazes e tórridos a que chamamos uma ‘paixão de caixão à cova’, aos amores platónicos e impossíveis que nunca morrem porque nunca chegaram a ser consumados, aos amores conflituosos em que a fúria alterna com o arrependimento, aos amores desconfiados que não se deixam levar, aos amores que nascem tortos com pequenas mentiras e traições fortuitas, aos amores infelizes em que um reina e o outro obedece, bem como a todas as sub espécies de desamor que confundimos com amor por carência, distracção, fraqueza ou cobardia, não gosto de lhes chamar historias de amor, porque sobre elas paira quase sempre a ameaça do tempo que acaba por jogar contra a realidade e a favor dos participantes.
Num amor pleno e puro, o tempo vence lado a lado connosco, é nosso irmão e aliado. E é por isso que vale a pena dar-lhe tempo, todo o tempo do mundo.
Margarida Rebelo Pinto
"Um olhar,uma carícia, um sorriso, um ouvido atento, um elogio sincero. Um mínimo acto de amor tem o poder de transformar uma vida".
16/12/2007
08/12/2007
Mudar...é sempre para melhor!

Quantos de nós não somos resistentes a mudanças? Mudar dá trabalho, cansa, tira o sossego e assusta. Quantos de nós não nos acomodamos a determinadas situações e condições pelo medo do desconhecido? Mudar de casa, de trabalho, de namorado, de vida, de estilo, de visual...
Às vezes ficamos presos, estagnados a uma rotina, a um certo padrão para não correr nenhum risco. E como diz o ditado: "Quem não arrisca não petisca".
Toda a mudança implica um movimento e movimento é VIDA! A vida não é estagnada, parada. Tudo está em movimento! Porquê assistir de camarote?
A vida é um grande espectáculo do qual fazemos parte do elenco... Ouse! Não tenha receio de errar, errar também é aprender.
Existe um ditado chinês que diz o seguinte:
" Ele não sabia que era capaz, só conseguiu, pois ninguém o avisou sobre isto... ".
Assim...mudei!
Livre como um Pássaro
Sou livre para ser o que eu quiser...
Posso ir até aonde eu conseguir...
Não importa o que você disser...
Estarei no ar a sorrir.
O caminho não importa...
Desde que alcance o meu destino...
Você pode fechar a porta...
Pois pelo ar estarei saindo.
Como um pássaro estarei a voar...
Não se preocupe, eu hei de voltar.
Livre como o pássaro no ar...
Deixo minha mente se libertar.
Sou livre para escolher...
Não importa se estarei isolado.
Pois sou eu que irei viver...
E sentir o peso do meu fardo.
São tantos os caminhos à escolher...
Mas tenho fé em Deus...
E no amor que tenho em viver.
Portanto, adeus...
Como um pássaro estarei a voar...
E minha alma a flutuar...
Livre como o pássaro no ar...
Deixo a paz me dominar.
Observo o entardecer...
Minhas asas estão a tremer...
O calor a me envolver...
A dor a se dissolver...
A alma adormecer...
Só posso, a Deus, agradecer...
Por poder ver um entardecer...
Pois só agora consigo perceber...
O quanto é bom VIVER.
Ricardo Kanashiro
Posso ir até aonde eu conseguir...
Não importa o que você disser...
Estarei no ar a sorrir.
O caminho não importa...
Desde que alcance o meu destino...
Você pode fechar a porta...
Pois pelo ar estarei saindo.
Como um pássaro estarei a voar...
Não se preocupe, eu hei de voltar.
Livre como o pássaro no ar...
Deixo minha mente se libertar.
Sou livre para escolher...
Não importa se estarei isolado.
Pois sou eu que irei viver...
E sentir o peso do meu fardo.
São tantos os caminhos à escolher...
Mas tenho fé em Deus...
E no amor que tenho em viver.
Portanto, adeus...
Como um pássaro estarei a voar...
E minha alma a flutuar...
Livre como o pássaro no ar...
Deixo a paz me dominar.
Observo o entardecer...
Minhas asas estão a tremer...
O calor a me envolver...
A dor a se dissolver...
A alma adormecer...
Só posso, a Deus, agradecer...
Por poder ver um entardecer...
Pois só agora consigo perceber...
O quanto é bom VIVER.
Ricardo Kanashiro
02/12/2007
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