27/06/2007

Da minha infância...


Castelo de Penedono

Este era o meu castelo...
Aqui brinquei, fiz amigos
A sua magia ainda hoje me encanta!

24/06/2007

Noite de S. João













Fui ao s.João ao Porto
No Porto, fui à Ribeira
Estava tudo entapetado
com uma linda passadeira

Da Ribeira, fui às Fontainhas
estava tudo decorado
Com bandeiras às tirinhas....

Das Fontainhas, fui ao Bomfim
e vi tudo embandeirado
com bandeiras de cetim...

Na noite de S.João
há corações a pular
saltando a fogueira
cada um com o seu par.

Oh meu rico S.João!
Do Porto, és padroeiro.
Olha cá bem p´ra baixo
Não largues o teu tripeiro.

S.João para ver as moças,
fez uma fonte na Lapa.
As moças não vão a ela
S.João todo se mata....

Brilha o alho porro
dá um cheirinho a cidreira
Cada um com seu raminho
para saltar na fogueira

Não falta o martelinho
Para fazer os carecas sorrir!!!
É com tanto carinho,que eles dizem:
Continuem...Eu estou a pedir...

S.João, cansado, adormeceu
nas escadinhas da Sé.
O Porto deu com Ele
E logo o pôs em pé....


Fui ao S.João ao Porto
e...que noite divertida!

Aos meus amigos
obrigada.

19/06/2007

"The Secret"




"The Power of The Law of Attraction"
Sometimes you have to be careful what you ask for, because I think God has a sense of humor.

Carole Baskin, Founder, Big Cat Rescue, Tampa, Fl Usa

17/06/2007

Eu sei, mas não devia






Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.

As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.

Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.

Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colasanti

16/06/2007

Dias cinzentos?! Não, obrigada.


As nuvens teimam em não nos deixar...
Abram as janelas, deixem entrar a luz!
Está cinzento e triste assim!

13/06/2007

Bookcrossing

Bookcrossing é uma idéia fantástica.
Para aderir é muito simples.
Leu um livro de que gostou, então permita que outra pessoa o faça!De que forma? Basta que o deixe algures...um cinema,um café,um banco de jardim, são apenas algumas sugestões.

Mas antes, escreva na 1ª página:

"Por favor, leia-me.
Eu não estou perdido, estou a viajar pelo mundo"


Pode ainda cadastrar o livro que vai "libertar",
no site do movimento - www.bookcrossing.com - indicando onde pretende fazê-lo. O site fornece uma etiqueta a ser colada no livro para facilitar o rastreio.
De quaquer forma, gosto mais da ideia de o deixar seguir livremente à aventura pelo mundo!


08/06/2007

Campanha contra o Racismo

Para ti, amiga...







As abelhas

A abelha-mestra
E as abelhinhas
Estão todas prontinhas
Para ir para a festa
Num zune-que-zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmim
Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
E de volta pra rosa

Venham ver como dão mel
As abelhas do céu
Venham ver como dão mel
As abelhas do céu

A abelha-rainha
Está sempre cansada
Engorda a pancinha
E não faz mais nada
Num zune-que-zune
Lá vão pro jardim
Brincar com a cravina
Valsar com o jasmin
Da rosa pro cravo
Do cravo pra rosa
Da rosa pro favo
E de volta pra rosa

Venham ver como dão mel
As abelhas do céu
Venham ver como dão mel
As abelhas do céu


in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"

Procrastinação a quanto obrigas...








Aqueles dias de férias...
Aquelas horas de "dolce fare niente", chegaram!
Mas estou assombrada pelo "espírito procrastinador"!

António Variações

? p'ra amanha
Bem podias fazer hoje
Porque amanha sei que voltas a adiar
E tu bem sabes como o tempo foge
Mas nada fazes para o agarrar

Foi mais um dia e tu nada fizeste
Um dia a mais tu pensas que nao faz mal
Vem outro dia e tudo se repete
E vais deixando ficar tudo igual

? p'ra amanha
Bem podias viver hoje
Porque amanha quem sabe se vais ca estar
Ai tu bem sabes como a vida foge
Mesmo que penses que esta p'ra durar

Foi mais um dia e tu nada viveste
Deixas passar os dias sempre iguais
Quando pensares no tempo que perdeste
Entao tu queres mas ? tarde demais

? p'ra amanha
Deixa la nao facas hoje
Porque amanha tudo se ha-de arranjar
Ai tu bem sabes que o trabalho foge
Mesmo de quem diz que quer trabalhar

Eu sei que tu andas a procurar
Esse lugar que acerte bem contigo
Do que aparece nao consegues gostar
E do que gostas ja esta preenchido

05/06/2007

Veneza...

Aprenda a contar em Ucraniano...

Elogio ao Amor










"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito.
Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama.
Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais,
discutem tudo de antemão, fazem planos
e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido,
do amor doente, do único amor verdadeiro que há,
estou farto de conversas, farto de compreensões,
farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos,
tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco,
de um rasgo de ousadia,são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina,
malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas,
alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas,
matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim,
a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor,
a doença que é como um cancro a comer-nos o coração
e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha.
Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas,
a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,
o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja.
Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é
para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode.
Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos
levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno
aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,
não é um fim, não é um princípio, não é um destino.
O amor puro é uma condição.
Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima.
O amor não se percebe.Não dá para perceber.
O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar.
A desatar a correr atrás do que não sabe,não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária.
A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.

Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém.
Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha
- é o nosso amor,o amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se
ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,
viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder.
Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

Para >s de 30 anos...









"Para quem já tem mais de 30 anos...faz pensar que até tivemos sorte....

Olhando para trás, é difícil acreditar que estejamos vivos!

Nós viajávamos em carros sem cintos de segurança ou airbag.

Não tivemos nenhuma tampa à prova de crianças em frascos de remédios, portas, ou armários e andávamos de bicicleta sem capacete, sem contar que pedíamos boleia.

Bebíamos água directamente da mangueira e não da garrafa.
Passamos horas a construir os nossos carrinhos de rolamentos para descer ladeira abaixo e só então descobríamos que nos tínhamos esquecido dos travões.
Depois de colidir com algumas árvores, aprendemos a resolver o problema.

Saíamos de casa de manhã, brincávamos o dia inteiro, e só voltávamos quando se acendiam as luzes da rua.
Ninguém nos podia localizar. Não havia telemóveis.

Nós partimos ossos e dentes, e não havia nenhuma lei para punir os culpados.
Eram acidentes. Ninguém para culpar, só a nós próprios.

Tivemos brigas, esmurrámo-nos uns aos outros e aprendemos a superar isto.

Comemos doces e bebemos refrigerantes mas não éramos gordos.

Estávamos sempre ao ar livre, a correr e a brincar.

Compartilhamos garrafas de refrigerante e ninguém morreu por causa disso.

Não tivemos Playstations, Nintendos e toda a parafernália de jogos de vídeo, nem 99 canais de TV Cabo, som surround, telemóveis, computadores ou Internet.
Nós tivemos amigos!
Saíamos e íamos ter com eles. Íamos de bicicleta ou a pé até casa deles e batíamos à porta. Imaginem tal coisa... sem pedir autorização aos pais nem a ninguém, por nós mesmos!

Lá fora, no mundo cruel! Sem nenhum responsável! Como conseguimos fazer isto? Fizemos jogos com bastões e bolas de ténis e comemos minhocas e, embora nos tenham dito que aconteceria, nunca nos caíram os olhos ou as minhocas ficaram vivas na nossa barriga para sempre. Nos jogos da escola, nem toda a gente fazia parte da equipa. Os que não fizeram, tiveram que aprender a lidar com a decepção... sem psicólogos!

Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros. Eles repetiam o ano! Não inventavam testes extra. Éramos responsáveis pelas nossas acções e arcávamos com as consequências.
Não havia ninguém que pudesse resolver isso.

A ideia de um pai a proteger-nos, se desrespeitássemos alguma lei, era inadmissível! Os pais protegiam as leis! Imaginem!

A nossa geração produziu alguns dos melhores compradores de risco, criadores de soluções e inventores. Os últimos 50 anos foram uma explosão de inovações e novas ideias.

Tivemos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade, e aprendemos a lidar com isso.

Tu és um deles. Parabéns!
Passem isto para outros que tiveram a sorte de crescer como crianças!!!!

Dá que pensar que futuro fica reservado para os nossos filhos ????

Enviado por um amigo com 31 anos...Um sobrevivente!

01/06/2007

Feliz Dia Mundial da Criança


Às vezes...
pequenos gestos,
desencadeiam momentos de felicidade,
que jamais esqueceremos!

Obrigada, meus filhos!